sexta-feira, 29 de agosto de 2008

COMO VENCER O DESÂNIMO


Como vencer o desânimo

Em certas ocasiões nos sentimos desanimados. Não é uma sensação boa. Normalmente sabemos os motivos que nos levam a ficar com tal sensação. As causas nos são conhecidas.
Um dos principais fatores do desânimo é a decepção. E o que é decepção? Nós humanos, vivemos de planos, nos envolvemos em projetos e nos comprometemos, nos empenhamos em realizá-los; isso em diversas dimensões: profissionais, familiares, na comunidade, enfim, nos meios em que vivemos.
Conforme a quantidade ou tamanho dos projetos que não se realizam, determinam a intensidade da decepção e geram o desânimo. Sobretudo naqueles projetos nos quais depositamos toda esperança, e os recheamos de boas intenções e imaginamos que iríamos dar ótimos frutos.
Mas é da dificuldade que nasce a solução. É nas trevas que nasce a luz. A decepção desanimou os discípulos de Jesus, frustrou-lhes a esperança; eles se dispersaram, pois não lhes era possível entender o filho de Deus morrer na cruz. Todavia, era necessária a morte para haver ressurreição. Só a ressurreição confirmaria a Boa Nova. O que era incompreensível, num primeiro momento, se tornou claro como o dia.
Francisco de Assis diante de fatos decepcionantes ou na dúvida, olhava para o céu e, de braços abertos, perguntava: “ o que queres que eu faça, Senhor?”, e sempre, das mais diferentes maneiras, obtinha resposta; na maioria das vezes, a princípio, não as entendia muito bem. É que os planos de Deus não são os nossos planos, ouvimos essa afirmação constantemente e também a vemos ao longo de toda história da humanidade, mas para nós, assim como para os discípulos e para Francisco, é difícil compreender. E é exatamente nessa hora que temos que perceber a ressurreição e perguntar: “ o que queres que eu faça, Senhor?”, pois a essa pergunta está associada a nossa fé em Deus, demonstra que cremos Nele, e assim, somente assim, teremos a sensibilidade de ouvir a Sua voz a nos dizer: “Não desanimes!”
Fonte: Revista Paz e Bem – OFS DO BRASIL – NOV/DEZ – 2007 (Mário Luís Borgonovi, OFS/SP) – Pág. 28.

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