domingo, 29 de março de 2009

São Paulo Fora dos Muros (Introdução)

 

Após a meditação sobre a quaresma, passaremos a meditar sobre O Ano Paulino, no qual celebramos o Bimilenário do nascimento do Apóstolo Paulo, até o próximo mês de junho deste ano.

A cada semana meditaremos sobre um tema da Vida Evangélica deste Apóstolo que tanto tem a nos ensinar em nossa caminhada e vivência apostólica

                                         Basílica Papal São Paulo Fora dos muros

                                        index_basilica

                                                                           

Com o fim das perseguições e a promulgação dos editos de tolerância ao cristianismo, no início do século IV, o imperador Constantino ordenou escavações nos lugares da cella memoriae, onde os cristãos veneravam a memória do apóstolo São Paulo, decapitado entre 65 e 67, sob o império de Nero. Foi sobre esse túmulo, situado na via Ostiense, aproximadamente 2 km fora dos muros aurelianos que cercam Roma, que mandou erguer uma Basílica, consagrada pelo papa Silvestre em 324.

 

Reformada e ampliada entre 384 e 395, sob os impérios de Teodósio, Valentino II e Arcádio, e disposta num amplo plano em cinco naves instalado além de um pórtico de quatro faces, a Basílica não cessaria de ser objeto de aprimoramentos e acréscimos executados pelos papas ao longo dos séculos. Entre eles, citamos a imponente cinta de fortificação elevada como proteção contra as invasões no final do século IX, o campanário e a admirável porta bizantina do século XI, e ainda os mosaicos da fachada, de Pietro Cavallini, o belo claustro dos Vassalletto, o célebre baldaquino gótico de Arnolfo di Cambio e o candelabro pascal de Nicola d’Angelo e Pietro Vassalletto, do século XIII. Essa foi a era de ouro da maior basílica de Roma, superada apenas com a consagração da nova Basílica de São Pedro, em 1626. Meta sagrada de peregrinações da cristandade, a Basílica de São Paulo Fora dos Muros é famosa por suas obras de arte.

 

E os aprimoramentos continuavam. Em 1928, foi acrescentado o pórtico da 146 colunas. Nos dias de hoje, foi a vez do túmulo do Apóstolo vir à luz, ao mesmo tempo em que uma série de importantes reformas se beneficiam, como no passado, da generosidade dos cristãos de todas as partes do mundo.

 

A longa série de medalhões representa todos os papas da história, e foi iniciada sob o pontificado de Leão Magno, no século V, testemunhando de modo extraordinário o “primado reconhecido pelos fiéis de todos os lugares à grandíssima Igreja constituída em Roma pelos gloriosos apóstolos Pedro e Paulo” (Santo Irineu, século II).

 

São Paulo Fora dos Muros é um vasto complexo extraterritorial (Motu proprio do papa Bento XVI, 30 de maio de 2005), administrado por um Arcipreste, o cardeal Andrea Cordero Lanza di Montezemolo.

 

Além da Basílica papal, o conjunto compreende uma abadia beneditina muito antiga, restaurada por Odon de Cluny em 936, bastante atuante nos dias de hoje. Os monges beneditinos da antiquíssima abadia, edificada junto ao túmulo do Apóstolo pelo papa Gregório II (715-731), promovem o ministério da Reconciliação (ou Penitência) e a realização de eventos ecumênicos.

 

É na Basílica que se conclui todos os anos solenemente, no dia da conversão de São Paulo, 25 de janeiro, a Semana pela Unidade dos Cristãos.

 

O Santo Padre Bento XVI, em 28 de junho de 2007, esteve na Basílica para promulgar o “Ano Paulino”, com a finalidade de celebrar o Bimilenário do nascimento de São Paulo. O Ano Paulino irá de 28 de junho de 2008 a 29 de junho de 2009.

Fonte : Vaticano On Line

terça-feira, 24 de março de 2009

Páscoa: Vitória de Cristo

 

                                                             pascoa

 

 

É bom a gente entender que a ressurreição de Cristo não exige alto preparo científico ou profunda inteligência humana. Ela só pode ser entendida por intensa experiência de fé.


Com efeito, ninguém viu o Mestre levantar-se do sepulcro.
Nenhum repórter conseguiu fotografá-lo naquela hora gloriosa.


Nenhum cronista viu a pedra rolar.
Nenhum teólogo conseguiu ficar com as provas objetivas daquele evento memorável...


Segundo os desígnios de Deus, tal acontecimento deveria ser perceptível tão-somente pela fé. Pois, se nossa fé na ressurreição fosse oriunda de um dado científico controlável, ela não seria mais fé. Seria tomar conhecimento de um fato evidente, registrado pela crônica...


Jesus fez questão de se mostrar ressuscitado, depois de morto e sepultado.


Mas as modalidades de sua vitória sobre a morte permanecem um segredo de Deus.


O importante para nós é saber que ele vive e é o vencedor.


Este é o início do longo caminho de nossa fé!


Quanto a nós, não podemos esquecer que a ressurreição de Jesus é iniciativa de Deus. Por isso, não pode ser tratada como fórmula científica. Só pode ser conhecida pelas vias do coração e pelos olhos da fé. Isso incomoda muitos cientistas, que admitem acreditar apenas nas verdades controláveis com os olhos da cabeça...


Mas será que não podemos falar da ressurreição ao mundo de hoje de maneira compreensível? Não podemos!


Só nos resta dar o testemunho de nossa fé nela: testemunho de alegria e de esperança.


E esta esperança que em nós resplandece será como que o reflexo daquela Páscoa. E todos saberão que ainda vale a pena viver e lutar, amar e esperar...


A Páscoa, porém, é importante demais para ser celebrada apenas uma vez por ano. Bom mesmo seria celebrá-la em cada dia e em cada momento de nossa vida!

 


Pe. Virgilio, SSP

Fonte: Paulinas On Line

quinta-feira, 19 de março de 2009

19 de Março – São José

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São raros os dados sobre as origens, a infância e a juventude de José, o humilde carpinteiro de Nazaré, pai terrestre e adotivo de Jesus Cristo, e esposo da Virgem de todas as virgens, Maria. Sabemos apenas que era descendente da casa de David. Mas, a parte de sua vida da qual temos todo o conhecimento basta para que sua canonização seja justificada. José é, praticamente, o último elo de ligação entre o Velho e o Novo Testamento, o derradeiro patriarca que recebeu a comunicação de Deus vivo, através do caminho simples dos sonhos. Sobretudo escutou a palavra de Deus vivo. Escutando no silêncio.


Nas Sagradas Escrituras não há uma palavra sequer pronunciada por José. Mas, sua missão na História da Salvação Humana é das mais importantes: dar um nome a Jesus e fazê-lo descendente de David, necessário para que as profecias se cumprissem. Por isso, na Igreja, José recebeu o título de "homem justo". A palavra "justo" recorda a sua retidão moral, a sua sincera adesão ao exercício da lei e a sua atitude de abertura total à vontade do Pai celestial. Também nos momentos difíceis e às vezes dramáticos, o humilde carpinteiro de Nazaré nunca arrogou para si mesmo o direito de pôr em discussão o projeto de Deus. Esperou a chamada do Senhor e em silêncio respeitou o mistério, deixando-se orientar pelo Altíssimo.


Quando recebeu a tarefa, cumpriu-a com dócil responsabilidade: escutou solícito o anjo, quando se tratou de tomar como esposa a Virgem de Nazaré, na fuga para o Egito e no regresso para Israel (Mt 1 e 2, 18-25 e13-23). Com poucos mas significativos traços, os evangelistas o descreveram como cuidadoso guardião de Jesus, esposo atento e fiel, que exerceu a autoridade familiar numa constante atitude de serviço. As Sagradas Escrituras nada mais nos dizem sobre ele, mas neste silêncio está encerrado o próprio estilo da sua missão: uma existência vivida no anonimato de todos os dias, mas com uma fé segura na Providência.


Somente uma fé profunda poderia fazer com que alguém se mostrasse tão disponível à vontade de Deus. José amou, acreditou, confiou em Deus e no Messias, com toda sua esperança. Apesar da grande importância de José na vida de Jesus Cristo não há referências da data de sua morte. Os teólogos acreditam que José tenha morrido três anos antes da crucificação de Jesus, ou seja quanto Ele tinha trinta anos.


Por isso, hoje é dia de festa para a Fé. O culto a São José começou no Egito, passando mais tarde para o Ocidente, onde hoje alcança grande popularidade. Em 1870, o Papa Pio IX o proclamou São José, padroeiro universal da Igreja e, a partir de então, passou a ser venerado no dia 19 de março. Porém, em 1955, o Papa Pio XII fixou também, o dia primeiro de maio para celebrar São José, o trabalhador. Enquanto, o Papa João XXIII, inseriu o nome de São José no Cânone romano, durante o seu pontificado.

 

Oração a São José

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A vós, S. José, recorremos em nossa tribulação e, depois de ter implorado o auxílio de Vossa Santíssima Esposa, cheios de confiança solicitamos também o Vosso patrocínio. Por este laço sagrado de caridade que Vos uniu à Virgem Imaculada Mãe de Deus, e pelo amor paternal que tivestes ao Menino Jesus, ardentemente Vos suplicamos que lanceis um olhar benigno para a herança que Jesus Cristo conquistou com seu Sangue, e nos socorrais em nossas necessidades com o Vosso auxílio e poder. Protegei, ó Guarda providente da Divina Família, a raça eleita de Jesus Cristo. Afastai para longe de nós, ó Pai amantíssimo, a peste do erro e do vício. Assisti-nos do alto do céu, ó nosso fortíssimo sustentáculo, na luta contra o poder das trevas; e assim como outrora salvastes da morte a vida ameaçada do Menino Jesus, assim também defendei agora a Santa Igreja de Deus contra as ciladas de seus inimigos e contra toda adversidade. Amparai a cada um de nós com o Vosso constante patrocínio a fim de que, a Vosso exemplo e sustentados por Vosso auxílio, possamos viver virtuosamente, morrer piedosamente e obter no céu a eterna bem-aventurança. Amém.

Primeiro texto - Fonte: Paulinas On Line

 

Glorioso São José, Rogai por nós!

segunda-feira, 9 de março de 2009

A caridade

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Se eu falasse as línguas dos homens e as dos anjos,

mas não tivesse amor,

eu seria como um bronze que soa ou um címbalo que retine.

 


Se eu tivesse o dom da profecia,

se conhecesse todos os mistérios e toda a ciência,

se tivesse toda a fé, a ponto de remover montanhas,

mas não tivesse amor, eu nada seria.

 


Se eu gastasse todos os meus bens no sustento dos pobres

e até me entregasse como escravo, para me gloriar,

mas não tivesse amor, de nada me aproveitaria.

 


O amor é paciente, é benfazejo;

não é invejoso, não é presunçoso nem se incha de orgulho;

 


não faz nada de vergonhoso,

não é interesseiro,

não se encoleriza, não leva em conta o mal sofrido;

 


não se alegra com a injustiça, mas fica alegre com a verdade.

 


Ele desculpa tudo, crê tudo, espera tudo, suporta tudo.

 


O amor jamais acabará.

As profecias desaparecerão,

as línguas cessarão, a ciência desaparecerá.

 


Com efeito, o nosso conhecimento é limitado,

como também é limitado nosso profetizar.

 


Mas, quando vier o que é perfeito, desaparecerá o que é imperfeito.

 


Quando eu era criança, falava como criança,

pensava como criança, raciocinava como criança.

Quando me tornei adulto, rejeitei o que era próprio de criança.

 


Agora nós vemos num espelho, confusamente;

mas, então, veremos face a face.

Agora, conheço apenas em parte,

mas, então, conhecerei completamente, como sou conhecido.

 


Atualmente permanecem estas três: a fé, a esperança, o amor.

Mas a maior delas é o amor.

(ICor, 13)

 

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“Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?”
Ele respondeu: “Amarás o Senhor, teu Deus,

com todo o teu coração, com toda a tua alma

e com todo o teu entendimento!”
Esse é o maior e o primeiro mandamento.

 

Ora, o segundo lhe é semelhante:

“Amarás teu próximo como a ti mesmo”.

(Mt22, 36-39)

 

caridade

Neste período quaresmal, estamos num deserto,

assim como Jesus. São quarenta dias e quarenta

noites, de recolhimento, da busca interior de coisas

que nós mesmos nem sabemos.

 

Como é difícil buscar e encontrar “coisas” dentro de

nós próprios!

 

Estamos neste deserto, mergulhados em nosso eu,

e não encontraremos somente coisas boas.

Encontraremos muita poeira, muitos nós a serem desfeitos,

muitas interrogações e fragilidades.

 

Estamos neste deserto, a sós, com Deus.

Mas não nos espantemos se dermos de cara

com o “encardido”. Ele aparece sempre disfarçado

de algo que nos chama atenção. Pois,

na realidade, se aparecesse sem nenhum atrativo,

não chamaria atenção alguma!

 

Porém, nossa atenção está voltada firmemente

para os bens celestiais. Isto é o que

o maior mandamentos nos impõe.

SIM, IMPÕE! EU ENTENDO QUE AMAR É UMA ORDEM!

Porém, não a maneira dos homens, de forma superficial

e  imposta arrogantemente.

Mas silenciosamente, quando ficamos absortos no tempo,

onde nele estão contidos o cantar dos pássaros, o murmurinho

do brincar da criançada, o barulho das ondas do mar banhando

a areia da praia, o vento a fazer dançar as folhas das árvores,

o compadecer-se dos pequeninos, marginalizados e excluídos

ao andarmos pelas ruas, o olhar para o outro em sua essência

e não prioritariamente para os protocolos que os cercam.

Cercas estas criadas pelas mãos e mentalidades dos homens

e não de Deus.

 

ATITUDE – Caridade sem atitude não existe.

                 Viver o Evangelho pondo a frente os protocolos

                 e burocracias impostas e criadas pelo homem, NÃO é

                 vida. Obediência a Deus, às suas leis, não aos homens

                 quando estas vêm contidas com burocracias que

                 impedem a semente de germinar e dar frutos.

 

Estamos no deserto, com o olhar fixo nos olhos de Deus.

Estamos orando e jejuando. Sacrifício? SIM!!!

É válido? SIM!!! Mas falta algo.

Uma sensação de um vazio interior… Falta algo!

A CARIDADE. Sem ela, nada vale a pena, nada tem valor, nada

temos, em nada crescemos.

É tão difícil amar como Jesus amou! Mas é uma Ordem, uma Meta,

não a força, mas aprendendo a viver, aprendendo a enxergar

com os olhos de Deus e a servir, como Jesus deseja.

 

Caríssimos, não estou aqui tentando impor minha verdade,

porque não tenho verdade alguma.

A verdade é Deus, a sua Palavra.

Disse Jesus: Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida.

 

Enfatizo: É tão difícil amar como Jesus amou! Muito.

Mas olhemos para a sua santa cruz.

Quem conseguimos enxergar pendurado (a)

nesta cruz hoje?

 

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Não consigo entender  quando se dá preferencialmente

valor aos protocolos e burocracias, impostos pelo homem,

sem a busca hoje, antes, de suas necessidades.

Estamos mais preocupados com as necessidades

do próximo ou com as formalidades que nos foram impostas?

“lembremos que não é proibido fazer bem aos sábados”.

 

A poeira encontrada precisa ser jogada fora

e não empurrada para debaixo de um tapete.

 

Forasteira, a caminho da casa do Pai.

Sem morada fixa. Um dia aqui. Outro dia acolá.

Sempre de malas prontas?!

Malas? q malas? Eu não tenho nada de próprio nesta vida

a não ser meus pecados.

O que tenho de bom não é meu, mas sim do Pai.

Eu não me pertenço. Pertenço ao Pai.

Sei que o Pai quer me ver feliz.

Então procurarei nesta vida a FELICIDADE PLENA

enquanto eu existir.

Para com certeza encontrá-la na outra.

Um dia aqui

Outro dia lá

Sem malas

Sem bagagens

Apenas levarei a inspiração vinda do Alto.

Nos braços do espírito.

Embora não me compreendam

e levem mais a sério os “PROTOCOLOS”.

 

caminhar

Que o Senhor nos ajude a encontrar as respostas

às perguntas que precisamos

neste período.

Que o Senhor nos ajude a conhecer e viver esse Amor!

 

Paz a todos!!!

sexta-feira, 6 de março de 2009

Santa Rosa de Viterbo – 6 de março

st_marco_06 Santa-rosa

Rosa viveu numa época de grandes confrontos, entre os poderes do pontificado e do imperador, somados aos conflitos civis provocados por famílias que disputavam o governo da cidade de Viterbo. Ela nasceu nesta cidade num dia incerto do ano de 1234. Os pais, João e Catarina, eram cristãos fervorosos. A família possuía uma boa propriedade na vizinha Santa Maria de Poggio, vivendo com conforto da agricultura.


Envolta por antigas tradições e sem dados oficiais que comprovem os fatos narrados, a vida de Rosa foi breve e incomum. Como sua mãe, Catarina, trabalhava com as Irmãs Clarissas do mosteiro da cidade, Rosa recebeu a influência da espiritualidade franciscana, ainda muito pequena. Ela era uma criança carismática, possuía dons especiais e um amor incondicional ao Senhor e a Virgem Maria. Dizem que com apenas três anos de idade transformava pães em rosas e aos sete, pregava nas praças, convertendo multidões. Aos doze anos ingressou na Ordem Terceira de São Francisco, por causa de uma visão em que Nossa Senhora assim lhe determinava.


No ano de 1247 a cidade de Viterbo, fiel ao Papa, caiu nas mãos do imperador Frederico II, um herege, que negava a autoridade do Papa e o poder do Sacerdote de perdoar os pecados e consagrar. Rosa teve outra visão, desta vez com Cristo que estava com o coração em chamas. Ela não se conteve, saiu pelas ruas pregando com um crucifixo nas mãos. A notícia correu toda cidade, muitos foram estimulados na fé, e vários hereges se converteram. Com suas palavras confundia até os mais preparados. Por isto, representava uma ameaça para as autoridades locais.


Em 1250, o prefeito a condenou ao exílio. Rosa e seus pais foram morar em Soriano onde sua fama já havia chegado. Na noite de 5 de dezembro 1251, Rosa recebeu a visita de um anjo, que lhe revelou que o imperador Frederico II, uma semana depois, morreria. O que de fato aconteceu. Com isto, o poder dos hereges enfraqueceu e Rosa pode retornar a Viterbo. Toda a região voltou a viver em paz. No dia 6 de março de 1252, sem agonia, ela morreu.


No mesmo ano, o Papa Inocêncio IV, mandou instaurar o processo para a canonização de Rosa. Cinco anos depois o mesmo pontífice mandou exumar o corpo, e para a surpresa de todos, ele foi encontrado intacto. Rosa foi transladada para o convento das Irmãs Clarissas que nesta cerimônia passou a se chamar, convento de Santa Rosa. Depois desta cerimônia a Santa só foi "canonizada" pelo povo, porque curiosamente o processo nunca foi
promulgado. A canonização de Rosa ficou assim, nunca foi oficializada.. Mas também nunca foi negada pelo Papa e pela Igreja. Santa Rosa de Viterbo, desde o momento de sua morte, foi "canonizada" pelo povo.


Em setembro de 1929, o Papa Pio XI, declarou Santa Rosa de Viterbo a padroeira da Juventude Feminina da Ação Católica Italiana . No Brasil ela é A Padroeira dos Jovens Franciscanos Seculares. Santa Rosa de Viterbo é festejada no dia de sua morte, mas também pode ser comemorada no dia 4 de setembro, dia do seu translado para o mosteiro de Clarissas de Santa Rosa, em Viterbo, Itália.

Fonte: Paulinas On Line

terça-feira, 3 de março de 2009

Jesus ensina a orar

 

                         oração

 

Nas suas orações, não fiquem repetindo o que vocês já disseram, como fazem os pagãos.

Eles pensam que Deus os ouvirá porque fazem orações compridas.

Não sejam como eles, pois, antes de vocês pedirem, o Pai de vocês já sabe o que vocês precisam.

Portanto, orem assim:

 


"Pai nosso, que estás no céu,
que todos reconheçam
que o teu nome é santo.
Venha o teu Reino.
Que a tua vontade seja feita aqui na terra
como é feita no céu!
Dá-nos hoje o alimento que precisamos.
Perdoa as nossas ofensas
como também nós perdoamos
as pessoas que nos ofenderam.
E não deixes que sejamos tentados,
mas livra-nos do mal.
Pois teu é o Reino, o poder e a glória,
para sempre. Amém!"


- Porque, se vocês perdoarem as pessoas que ofenderem vocês,

o Pai de vocês, que está no céu, também perdoará vocês.

Mas, se não perdoarem essas pessoas,

o Pai de vocês também não perdoará as ofensas de vocês.

(Mt 6,7-15)

 

 

REFLEXÃO:

 

 

A quaresma é um tempo litúrgico no
qual se realça a dimensão da conversão. A
conversão significa mudança de vida, descartando-
se os valores sedutores da sociedade de
mercado e consumo para assumir os valores
de comunhão de vida com nossos irmãos, de
modo especial os mais carentes e excluídos
pela sociedade. Aceitar o convite de Jesus à
conversão supõe a ousadia de lançarmo-nos,
em oração, nos braços do Pai. A quaresma é,
assim, um momento forte de oração. O centro
da oração é a atitude filial diante de Deus Pai,
o compromisso com a revelação de seu nome
(sua própria pessoa), o engajamento com a
instauração de seu Reino de partilha do pão e
a docilidade à sua vontade. Tomando a iniciativa
pessoal de perdoar, ousamos também pedir
perdão. Mas, na fragilidade, necessitamos de
ajuda para vencer as provações (tentações) e
afastar o mal que seduz e nos ilude.

 

Fonte: Paulinas On Line

 

 

“Façam da Oração e da Contemplação

o seu modo de ser e do próprio agir.” (grifamos)

(Regra e Vida – OFS)

 

 

Eis o momento favorável: TODOS OS DIAS.

Consideremos que a quaresma é um tempo especial de conversão

e renovação interior. O sair de si mesmo é ao mesmo tempo

o encontro consigo mesmo. E nesse encontro, não se surpreenda

ao encontra-se com o Sumo Bem.

 

 

Os livros da Bíblia Sagrada mencionam várias vezes a importância da oração.

“Orai e vigiai”, “Orai sem cessar”. Dentre muitas outras passagens.

Portanto estimados irmãos, aproveitemos esta fonte de graça

que nos tornará fortes e preparados para o bom combate.

Através da oração, purificamos nossos corações.

Esforcemo-nos para orar em qualquer lugar,

em qualquer situação, buscando a concentração

e o refúgio dentro de nossos corações,

pois não sabemos o que nos espera.

Precisamos estar preparados.

“Orai e Vigiai”.

* como complementação da reflexão, recomendo artigo próprio no blog: Fonte de Alegria .

     Paz e Bem