Na visão de Jesus Cristo, no apaixonado amor por ele, na vontade de representar seus traços de Filho e de irmão menor e de segui-lo como discípulos, irmãos, mães.
Na visão de Deus Pai, o Bem, todo o Bem, do qual se sentem filhos, e que sem cessar o invocam: Pai nosso!
Na docilidade ao Espírito do Senhor e seu santo modo de operar, como seus esposos.
Na vida trinitária, ao se oferecerem para morada de Deus trino.
Na visão de Maria, pobrezinha, disposta a ouvir a Palavra de Deus e a servir os irmãos.
No dinamismo de conversão, prontos a acolher o amor de Deus até o esquecimento de si.
No radicalismo evangélico que os anima a procurar a pobreza interior e exterior como forma de estar diante de Deus e da criação.
Na dedicação à contemplação, à celebração de Deus e de sua obra de amor em Cristo, na criação, na providência e na renúncia às comodidades, ao sucesso, a egoísmo, alegres por viver só para Deus, na virgindade e obediência.
No amor à Palavra de Deus, à celebração litúrgica vivida de maneira simples mas profunda, à Eucaristia.
No olhar cheio de amor e de paz pela criação e pelas criaturas.
Na visão de uma fraternidade vivida na igualdade, no serviço humilde, animados por sentimentos maternos. Mesmo a autoridade eles a vivem como maternidade.
No gosto pela minoridade, pelo último lugar, pela simplicidade.
No amor e na submissão à Igreja.
Na paixão apostólica pela salvação dos homens e no esforço de colaborar para o crescimento do Reino de Deus.
(Frei Hermann Schalück, Ministro Geral, em setembro de 1996, no Congresso dos Assistentes das Contemplativas da Família Franciscana, na Porciúncula)
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