sexta-feira, 21 de novembro de 2008

O Cortejo dos Sedentos


Solene, grandiosa e majestosa a paisagem do deserto. Extensões intermináveis de areia e de pedra, sem vida, sem água, sem verde. Os que atravessam as terras do deserto sentem a tortura da sede, a garganta a lhes queimar, a impressão de que a morte está próxima. Onde encontrar água. Há os caminhantes e viandantes que percorrem a trilha da vida com sede do Absoluto, com desejo de matar uma sede interna que não é saciada com a água do rochedo, nem com a água das cisternas, mas com a água da fonte que é Cristo, com a água do peito aberto do Senhor, água que jorra do mistério adorável de Cristo e sacia a sede de amor, de verdade, de partilha, de lisura que queima o mais íntimo dos que são retos de coração. O Coração do Redentor é fonte de vida.

(Por: Frei Almir Ribeiro Guimarães, OFM)

2 comentários:

Anônimo disse...

estai ai uma sede que me consome, sede de Deus, sede do Senhor.

Marinilce disse...

Essa é a maior sede que tenho na vida..na vida em abundância, que é o próprio Deus.