sábado, 12 de fevereiro de 2011

A liberdade do verdadeiro Amor

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Quando Deus mexe com nosso coração, isso fará com que tenhamos posicionamentos diferenciados.

É preciso ter muita liberdade interior para saber que o certo é o errado e o errado é o certo. Mas só se chegará a essa conclusão quem tiver realmente o coração livre.

Ex: Segundo a lei, é certo trabalhar no sábado? Não. Mas se eu encontrar alguém precisando de ajuda no sábado, eu ajudarei. Então, neste caso, o errado é o certo.

Jesus não veio para acabar com a lei, pois a lei de Deus e dos homens existe para que se tenha disciplina. Mas ele veio para que tenhamos misericórdia. Não quer o sofrimento e sim a misericórdia.

Embora consigamos evangelizar muita gente nesta vida e graças a Deus, é absurda a quantidade de gente que ainda não crê em Deus, são Ateus, ou vive num emaranhado de religiões juntas. Pegam um pouquinho de cada religião, o que melhor lhe convém e faz um verdadeiro balaio de gato. A procura pelo imediatismo cresce. Esses não querem carregar a sua cruz (ou não aceitam a mesma) e querem Jesus sem a cruz. Impossível! Como pode, se a crucificação ocorreu pela remissão de nossos pecados? Os dois são inseparáveis.

Religião não é prisão. Se fosse, como Jesus, sendo judeu, faria o que fez por nós? Quem consegue fazer algo bom, preso? Ela não escraviza, mas liberta, à medida que conseguimos absorver o Amor que Deus nos envolve e o vivemos intensamente. Viver esse Amor é uma decisão. 

Somos livres quando dizemos NÃO  e esta atitude concorre para o bem.

Somos livres quando impomos limites aos nossos filhos. (a ausência de limites seria o cativeiro, o aprisionamento no mundo e tudo de ruim que ele oferece). As crianças precisam de limites em sua educação. Ao contrário crescerão imaturas.

Somos livres quando andamos na contramão do mundo, derrubando as muralhas do mundo em prol do bem.

Somos livres quando trabalhamos com amor. Ao contrário, somos escravos.

Somos livres quando abraçamos a doutrina (e a disciplina) de nossa religião, para que isso nos torne uma pessoa melhor e podemos dar mais de nós para o próximo. O melhor de nós: a bondade, a gentileza, a docilidade, a generosidade, a nossa disponibilidade.

Somos livres quando abdicamos de determinadas coisas para fazer o que é bom aos olhos de Deus. Mas somos escravos quando não queremos nos prender a nada para abraçar as inseguranças do mundo.

Somos livres quando estamos em paz. Não com a paz do mundo, mas a paz do amor ágape. Mas somos escravos quando tudo nos perturba, nos aborrece, nos faz  pessoas amargas, indelicadas, arrogantes e que reclamam de tudo. Difícil a vida prosperar dessa forma, com sentimentos e posicionamentos tão negativos.

Somos livres para  evangelizar. E também somos livres para sacudir a poeira de nossas sandálias quando não aceitam a Palavra.

Quantas bênçãos retornam para nós quando não  aceitas…Muitas! Quanta amargura e incredulidade há em quem não aceita a oferta do Senhor…e quanto perdem!

Somos livres para amar quando aceitamos que Deus nos ame e nos ensine quem Ele é – o Ágape. O Amor incondicional, que tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O Ágape nunca desaparecerá.

Somos livres quando não deixamos que seqüestrem a nossa subjetividade, quando através do respeito e do amor próprio reconhecemos que o nosso eu nos pertence e merece o melhor de nós.

Abraço grande,

 

“Ninguém é mais escravo do  que aquele que se considera livre sem o ser.”

Johann Wolfgang von Goethe

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