Francisco parte do Evangelho, para reconstruir a vida, e parte da vida, para confrontar-se com o Evangelho. Esta opção e escolha não seria apenas viver o Evangelho, acolhê-lo em sua vida, mas também anunciá-lo ao seus irmãos.
Novamente, em seu Testamento, Francisco escreve: "E depois que o Senhor me deu irmãos, o Senhor mesmo me revelou que eu devia viver segundo a forma do Santo Evangelho" (Test 4,14).
Francisco tinha clareza quanto à sua missão: o primeiro movimento é acolher a palavra de Deus, embeber-se dela, aprofundá-la na vida, confrontar-se com ela, para ser luz no caminhar e vigor no viver. E depois, levá-la e transmiti-la ao povo de Deus.
E assim, seu dinamismo missionário impele-o a ir ao encontro de todos os homens. Diante do envio e da missão, ele sente a paixão que tem pelo anúncio da Boa Nova.
Ele sente a vocação missionária a que Deus o chamou e sente-se feliz e realizado em ser o bom samaritano a difundir esta mensagem,não só aos leprosos, mas à humanidade toda.
Com isso, não dá para falar de São Francisco de Assis sem associá-lo à Palavra de Deus. A Igreja deu a ele o título merecido de "Homo Totus Evangelicus" e Frei Hugo Baggio escreve: "Ele soube verdadeiramente sentir a Palavra, não como um conjunto de símbolos ou uma transcrição escrita de uma fala de Jesus, mas como um ser vivo, palpitante, que podia ser tocado e cujo toque provocava calafrios e cujo som como que enchia os ares. Tocar no livro que continha a Palavra de Deus era como tocar no próprio Cristo".Francisco, numa simplicidade comovente, faz com que o Evangelho volte ao centro da vida cristã e faça com que a mensagem de Cristo se transforme em vida".
Francisco teve com o Evangelho uma intimidade difícil de se compreender. Amava o Evangelho, mas ele não teria sido Francisco, se seu amor não tivesse desejado possuir o próprio livro.
Seu respeito pela Palavra era algo sagrado. Nas cartas que ditava, não permitia Francisco que se riscasse uma letra, mesmo que fosse um erro de ortografia. Recolhia com o mesmo respeito qualquer pedacinho de pergaminho que encontrava no chão.
Perguntaram-lhe, certa vez, por que tinha tanto cuidado até mesmo com obras de autores pagãos. A resposta tem um quê de surpreendente: "Porque nelas se encontram as letras que compõem o glorioso nome do Senhor". Por umas cinco vezes insiste ele, em suas cartas, em que se devem guardar respeitosamente as palavras do Evangelho, onde quer que sejam encontradas.
Francisco sentia o alcance psicológico desse simbolismo. "Devemos cuidar de tudo que encerra Sua Palavra sagrada.”
Ele não tinha necessidade dum comentário que a suavizasse. Com heróica abertura, Francisco aceitava o texto ao pé da letra, pois este já de há muito o havia empolgado. Talvez tenha ele, alguma vez, explicado a Bíblia de uma maneira por demais rigorosa - nunca, porém, branda demais.
Afinal, disse Jesus: “ Céus e terras passarão, mas a minha Palavra não passará.”
Novamente, em seu Testamento, Francisco escreve: "E depois que o Senhor me deu irmãos, o Senhor mesmo me revelou que eu devia viver segundo a forma do Santo Evangelho" (Test 4,14).
Francisco tinha clareza quanto à sua missão: o primeiro movimento é acolher a palavra de Deus, embeber-se dela, aprofundá-la na vida, confrontar-se com ela, para ser luz no caminhar e vigor no viver. E depois, levá-la e transmiti-la ao povo de Deus.
E assim, seu dinamismo missionário impele-o a ir ao encontro de todos os homens. Diante do envio e da missão, ele sente a paixão que tem pelo anúncio da Boa Nova.
Ele sente a vocação missionária a que Deus o chamou e sente-se feliz e realizado em ser o bom samaritano a difundir esta mensagem,não só aos leprosos, mas à humanidade toda.
Com isso, não dá para falar de São Francisco de Assis sem associá-lo à Palavra de Deus. A Igreja deu a ele o título merecido de "Homo Totus Evangelicus" e Frei Hugo Baggio escreve: "Ele soube verdadeiramente sentir a Palavra, não como um conjunto de símbolos ou uma transcrição escrita de uma fala de Jesus, mas como um ser vivo, palpitante, que podia ser tocado e cujo toque provocava calafrios e cujo som como que enchia os ares. Tocar no livro que continha a Palavra de Deus era como tocar no próprio Cristo".Francisco, numa simplicidade comovente, faz com que o Evangelho volte ao centro da vida cristã e faça com que a mensagem de Cristo se transforme em vida".
Francisco teve com o Evangelho uma intimidade difícil de se compreender. Amava o Evangelho, mas ele não teria sido Francisco, se seu amor não tivesse desejado possuir o próprio livro.
Seu respeito pela Palavra era algo sagrado. Nas cartas que ditava, não permitia Francisco que se riscasse uma letra, mesmo que fosse um erro de ortografia. Recolhia com o mesmo respeito qualquer pedacinho de pergaminho que encontrava no chão.
Perguntaram-lhe, certa vez, por que tinha tanto cuidado até mesmo com obras de autores pagãos. A resposta tem um quê de surpreendente: "Porque nelas se encontram as letras que compõem o glorioso nome do Senhor". Por umas cinco vezes insiste ele, em suas cartas, em que se devem guardar respeitosamente as palavras do Evangelho, onde quer que sejam encontradas.
Francisco sentia o alcance psicológico desse simbolismo. "Devemos cuidar de tudo que encerra Sua Palavra sagrada.”
Ele não tinha necessidade dum comentário que a suavizasse. Com heróica abertura, Francisco aceitava o texto ao pé da letra, pois este já de há muito o havia empolgado. Talvez tenha ele, alguma vez, explicado a Bíblia de uma maneira por demais rigorosa - nunca, porém, branda demais.
Afinal, disse Jesus: “ Céus e terras passarão, mas a minha Palavra não passará.”
Por: Frei Atílio Abati (Extraído do livro "Francisco, um encanto de Vida", Editora Vozes) e Frei Hugo Baggio.
*Com algumas exposições de minha autoria.
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