quarta-feira, 17 de junho de 2009

Com o Maior Amigo à frente, a vida se torna um grande passeio.

 

 

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No início eu via Deus como um observador, como meu juiz que levara em conta as coisas que eu fazia, para saber se por elas, merecia o céu ou o inferno. Eu estava ai fora como um personagem. Eu conhecia seu retrato, mas não conhecia a Ele mesmo.


Mais adiante, quando conheci a Cristo, a vida se transformou em um passeio de bicicleta. Era uma bicicleta para dois e Cristo ia na parte de trás ajudando-me a pedalar. Não lembro quando, Ele sugeriu que mudássemos de lugar. Desde então, a vida já não era mais a mesma!


Cristo faz a vida ser fascinante.
Quando eu dirigia, conhecia o caminho. Era algo aborrecido e eu já sabia o que iria acontecer.
Tomava o caminho mais curto entre dois pontos. Quando Ele dirigia, conhecia deliciosos e longos atalhos, subindo e descendo as montanhas através de lugares rochosos a uma velocidade de quebrar o pescoço.


Tudo o que eu podia fazer era agarrar-me a Ele e agüentar, mesmo que parecesse uma loucura. Ele me dizia: "Pedala"! Eu, preocupada e ansiosa perguntava: Onde me levas? Ele corria e não respondia e eu... comecei a confiar. Esqueci a tristeza da vida e me lancei à aventura, e se alguma vez dizia:
"Estou assustada, Jesus se inclinava e tocava minha mão.


Levou-me a conhecer gente que me dava presentes de cura, de aceitação, de alegria e de paz para a nossa viagem. Ele dizia: " Dá esses presentes” e eu os dava às pessoas com quem nos encontrávamos e descobri que dando, eu recebia e que a carga se tornava leve.


No início, eu não confiava a Ele a direção da minha vida.
Pensava que podia causar acidente. Mas Ele sabe dar a inclinação perfeita à bicicleta nas curvas fechadas. Saltar grandes pedras, voar para suavizar as passagens perigosas.


Estou aprendendo a calar-me e a pedalar nos lugares mais estranhos. Estou começando a desfrutar do panorama e da fresca brisa no rosto.


Ele só me olha, sorri e me diz: "PEDALA "!

 

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sábado, 13 de junho de 2009

Santo Antônio da Pádua/Lisboa…

Uma lembrança, uma surpresa, um sentimento, uma alegria, uma partilha, “um Flash”.

Partilho com vocês  preciosos momentos que vivi em Lisboa, na terra natal do meu tão precioso Santinho Franciscano.

Bondade infinita do Meu Deus e Senhor.

 

IMAGENS POR FORA, DA IGREJA NATAL DO SANTO.

Peregrinação Portugal e Itália - Prim. Card 048           Peregrinação Portugal e Itália - Prim. Card 050 

 

ÍCONES NO INTERIOR DA IGREJA       

 

Peregrinação Portugal e Itália - Prim. Card 072          Peregrinação Portugal e Itália - Prim. Card 073        

         

 

Peregrinação Portugal e Itália - Prim. Card 074           Peregrinação Portugal e Itália - Prim. Card 093      

 

 

Peregrinação Portugal e Itália - Prim. Card 109                            Peregrinação Portugal e Itália - Prim. Card 071

 

LOCAL DE NASCIMENTO DO SANTO

 

Peregrinação Portugal e Itália - Prim. Card 076       Peregrinação Portugal e Itália - Prim. Card 078    Peregrinação Portugal e Itália - Prim. Card 081

 

PIA BATISMAL (ATIVADA AINDA HOJE)

 

Peregrinação Portugal e Itália - Prim. Card 085        Peregrinação Portugal e Itália - Prim. Card 096

 

FOTOS: de minha autoria

Saiba mais sobre Santo Antônio : Paulinas on line

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Do corpo do Senhor

 

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Disse o Senhor Jesus aos seus discípulos: “ Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém chega ao Pai senão por mim. Se me conhecêsseis conheceríeis também o Pai. Doravante o conheceis porque o vistes. Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai e isto nos basta. Jesus respondeu-lhe: Há tanto tempo estou convosco e não me conheceis? Filipe, quem me vê, vê também meu Pai” (Jo 14, 6-9).

 

“O Pai habita numa luz inacessível” (1Tm 6,16), e: “Deus é um espírito” (Jo 4,26) e “ninguém jamais viu a Deus” (Jo 1, 18). Se Deus é espírito, só em espírito pode ser visto; pois “o espírito é que dá a vida, a carne não aproveita para nada” (Jo 6,63).

 

Mas também o Filho, sendo igual ao Pai, não pode ser visto por alguém de modo diferente que o Pai e o Espírito Santo. Por isso são réprobos todos aqueles que viram o Senhor Jesus Cristo em sua humanidade sem enxergá-lo segundo o espírito e a divindade e sem crer que Ele é o verdadeiro Filho de Deus. De igual modo são hoje em dia réprobos todos aqueles que – embora vendo o sacramento do corpo de Cristo que, pelas palavras do Senhor, se torna santamente presente sobre o altar, sob as espécies de pão e vinho, nas mãos do sacerdote – não olham segundo o espírito e a divindade, nem creem que se trata verdadeiramente do corpo e do sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo. Atesta-o pessoalmente o Altíssimo quando diz: “ Este é o meu corpo e o sangue da nova Aliança” (cf. Mc 14,22); e: “Quem comer a minha carne e beber o meu sangue terá a vida eterna” (cf. Jo 6,55).

 

Por isso é o Espírito do Senhor, que habita nos seus fiéis, quem recebe o santíssimo corpo e sangue do Senhor (cf. Jô 6,62). Todos aqueles que não participam desse espírito e no entanto ousam comungar, “comem e bebem a sua condenação” (1Cor 11,29).

 

Portanto, “ó filhos dos homens, até quando tereis duro o coração?” (Sl 4,3). Por que não reconheceis a verdade “nem credes no Filho de Deus” (Jo 9,35)? Eis que Ele se humilha todos os dias (Fl 2,8); tal como na hora em que, “descendo do seu trono real” (Sb 18,5) para o seio da virgem, vem diariamente a nós sob aparência humilde; todos os dias desce do seio do Pai sobre o altar, nas mãos do sacerdote. E como apareceu aos santos apóstolos em verdadeira carne, também a nós se nos mostra no pão sagrado. E do mesmo modo que eles, enxergando sua carne, não viam senão sua carne, contemplando-o contudo com seus olhos espirituais creram nele como no seu Senhor e Deus (cf. Jo 20,28), assim também nós, vendo o pão e vinho com os nossos olhos corporais, olhemos e creiamos firmemente que está presente o santíssimo corpo e sangue vivo e verdadeiro. E desse modo o Senhor está sempre com os seus fiéis, conforme Ele mesmo diz: “Eis que estou convosco até a consumação dos séculos” (MT 28,20)

 

Fontes Franciscanas (Adm n. 01)

 

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“E quero que estes  santíssimos mistérios sejam honrados e venerados acima de tudo em lugares preciosos.”

 

Fontes Franciscanas (Testamento- cap. 26, 11)

domingo, 7 de junho de 2009

A Castidade na perspectiva franciscana

Livres para amar – a Castidade

 

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Francisco e Clara disseram em suas Regras que queriam viver o Evangelho em castidade.

 

Quando professamos na Família Franciscana fazemos voto de castidade e é bom lembrar que um voto nunca é negativo: é um ato de culto em que nos comprometemos com um bem possível e melhor.

 

Os membros da Ordem Franciscana Secular – OFS não fazem voto e sim uma promessa, um comprometimento de viver seu estado de vida, secularmente, segundo os preceitos contidos na Regra e Vida. Mas todos são também consagrados. (Caminho e Santidade)

O seguimento dos conselhos evangélicos passou a ser visto como um “dom” de Deus, ou um “carisma”: uma graça que a pessoa recebe em benefício de todo o Povo. Isto é, ter o dom da castidade é um compromisso pelo bem de todas as outras pessoas: é uma maneira de ajudar o mundo a viver na esperança.

 

Francisco fala muito em ter um “coração puro”. Clara, nas mesmas circunstâncias, fala na virgindade.

 

Em primeiro lugar, é bom observar que “pureza” não tem, para Francisco, o mesmo sentido que tem para nós hoje: isto é, não está ligada diretamente a um comportamento sexual. É mais ampla.

 

Embora este sentido não exclua o outro. (Caminho e Santidade)

Vejamos alguns textos:

 

“São verdadeiramente limpos de coração os que desprezam as coisas terrenas, buscam as celestiais e não deixam de adorar e ver sempre o Senhor, Deus vivo e verdadeiro, com coração e alma limpa” (Adm 16)

 

“Amemos portanto a Deus e o adoremos com pureza de coração e de mente, porque os verdadeiros adoradores vão adorar o Pai em espírito e verdade” (CtFi II,3, 19-20)

 

“Adoremo-lo com coração puro, porque é preciso orar sempre sem nunca se cansar: de fato, o Pai procura esse tipo de adoradores...” (RNB 22)

 

Fica evidente que puro é simplesmente quem não tem mistura: coração puro é o que ama a Deus sem misturar nenhum outro interesse passageiro. Para Francisco, olha tudo com pureza quem está totalmente livre para amar. Poderíamos falar em um “voto de liberdade”.

 

Santa Clara, equivalentemente, prefere falar em virgindade: quanto maior o espaço livre que conseguimos reservar para Deus em nossa vida, maior a nossa virgindade.

 

O fundamento dessa maneira de falar é a expressão de São Paulo: a mulher casada tem que pensar em Deus e no marido e está dividida, mas a virgem pode dedicar-se só a Deus, sem divisões.

 

São Boaventura viu nele um “homem novo”, que imitou a pureza dos anjos (LM Prólogo 2) porque estava em perfeita harmonia com Deus em corpo e alma. Numa harmonia que se estendia a todas as criaturas. Vejamos o que ele disse:

 

Calcule a maravilhosa pureza e as virtudes deste homem, se um aceno dele moderava o calor do fogo, a água mudava o sabor, os anjos ofereciam o conforto de suas melodias e a luz divina dava sua orientação. Parece de verdade que toda máquina do mundo se pôs a serviço dos sentidos, então já tão santificados, desse homem. (LM 5, 12)

 

Essa pureza de coração é uma proposta a todo o seguidor de Francisco e Clara. Como lembra a Regra não bulada, nasce da experiência de Deus “que é o único benigno, inocente e puro” (RNB 23, 29). Quem a vive descobre o caminho da verdadeira liberdade pessoal.

 

O que costuma tolher nossa afetividade é o medo de amar e de ser amado. Por que haveríamos de ter medo? Porque percebemos que aquilo que muitas vezes passa por “amor” prende.

 

Isso é sinal de que não aprendemos a amar direito. Amar é dar-se, não é tomar para si. Quem vive a castidade tem que começar libertando a própria interioridade. Se não for livre a partir do próprio coração, sempre tenderá a cercear também a liberdade dos outros. O verdadeiro livre não é quem não depende dos outros, é quem não depende de si mesmo. Não há cadeia que prenda uma pessoa interiormente livre.

 

Mas é evidente que uma pessoa não pode ser livre só na afetividade. É preciso que não se sinta presa por não conhecer a si mesma ou por ser limitada por preconceito. Quem é livre, em primeiro lugar é disponível. É livre também para deixar cargos, passar para outro trabalho, mudar de cidade, começar tudo com outras pessoas. (grifamos)

 

A liberdade franciscana pressupõe especialmente a capacidade de ser itinerante, de poder sair sempre com alegria para o que for possível, inclusive de ser livre para adoecer e morrer.

 

Em nosso mundo não é fácil viver o amor com liberdade, porque estamos sob um bombardeio de posse sexual e afetiva, principalmente pelos meios de comunicação. Nosso ambiente é consumista até no sexo e no amor. Parece que o apelo sexual é um dos maiores recursos de quem quer vender qualquer coisa. (grifamos)

 

Vide os recursos utilizados pelos meios de comunicação no período que permeia o Dia dos Namorados. (Caminho e Santidade)

Para entender a liberdade e a castidade na perspectiva franciscana é preciso recordar que nela tudo se lê a partir da pobreza: sem se apropriar.

 

No momento que o Senhor determinar publicarei neste blog um artigo sobre a pobreza na perspectiva franciscana, com ref. ao parágrafo anterior.(Caminho e Santidade)

O importante é que, em qualquer situação, nosso coração busque fundamentalmente descobrir o amor na sua fonte: é o Deus Amor, o Deus que é todo o Bem. Ele se manifesta em tudo. Mais ainda nas pessoas. Mas fundamentalmente na figura única de Jesus, a figura humana de Deus. Quem o estiver procurando nunca vai se enganar.

 

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Bibliografia: Livro: Projeto Franciscano de Vida – Centro Franciscano de Espiritualidade (Fr. José Carlos Correa Pedroso) – 1998, Capítulo 8.

sábado, 6 de junho de 2009

“CASTIDADE”

 

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A VOCAÇÃO À CASTIDADE

 

A castidade significa a integração correta da sexualidade na pessoa e, com isso, a unidade interior do homem em seu ser corporal e espiritual. A sexualidade, na qual se exprime a presença do homem ao mundo corporal e biológico, torna-se pessoal e verdadeiramente humana quando é integrada na relação de pessoa a pessoa, na doação mútua integral e temporalmente ilimitada do homem e da mulher.

 

A virtude da castidade comporta, portanto, a integridade da pessoa e a integridade da doação.

 

A INTEGRIDADE DA PESSOA

 

A pessoa casta mantém a integridade das forças vitais e de amor depositadas nela. Esta integridade garante a unidade da pessoa e se opõe a todo comportamento que venha feri-la; não tolera nem a vida dupla nem a linguagem dupla.

 

A castidade comporta uma aprendizagem do domínio de si,que é uma pedagogia da liberdade humana. A alternativa é clara: ou o homem comanda suas paixões e obtém a paz, ou se deixa subjugar por elas e se torna infeliz. A dignidade do homem exige que ele possa agir de acordo com uma opção consciente e livre, isto é, movido e levado por convicção pessoal e não por força de um impulso interno cego ou debaixo de mera coação externa. O homem consegue esta dignidade quando, libertado de todo cativeiro das paixões, caminha para o seu fim pela escolha livre do bem e procura eficazmente os meios aptos com diligente aplicação.

 

Aquele que quer permanecer fiel às promessas do Batismo e resistir às tentações empenhar-se-á em usar os meios: o conhecimento de si, a prática de uma ascese adaptada às situações em que se encontra, a obediência aos mandamentos divinos, a prática das virtudes morais e a fidelidade à oração. “ A castidade nos recompõe, reduzindo-nos a esta unidade que tínhamos perdido quando nos dispersamos na multiplicidade.”

 

A virtude da castidade é comandada pela virtude cardeal da temperança, que tem em vista fazer depender da razão as paixões e os apetites da sensibilidade humana.

 

O domínio de si mesmo é um trabalho a longo prazo. Nunca deve ser considerado definitivamente adquirido. Supõe um esforço a ser retomado em todas as idades da vida. O esforço necessário pode ser mais intenso em certas épocas, por exemplo, quando se forma a personalidade, durante a infância e adolescência.

 

A castidade tem leis de crescimento. Esse crescimento passa por graus, marcados pela imperfeição e muitas vezes pelo pecado. Dia a dia o homem virtuoso e casto se constrói por meio de opções numerosas e livres. Assim, ele conhece, ama e realiza o bem moral seguindo as etapas de um crescimento.

 

A castidade representa uma tarefa eminentemente pessoal. Mas implica também um esforço cultural, porque “o homem desenvolve-se em todas as suas qualidades mediante a comunicação com os outros”. A castidade supõe o respeito pelos direitos da pessoa, particularmente o de receber uma informação e uma educação que respeitem as dimensões morais e espirituais da vida humana.

 

A castidade é uma virtude moral. É também um dom de Deus, uma graça, um fruto da obra espiritual. O Espírito Santo concede o dom de imitar a pureza de Cristo àquele que foi regenerado pela água do Batismo.

 

AS DIVERSAS FORMAS DE CASTIDADE

 

Todo batizado é chamado à castidade. O Cristão “se vestiu de Cristo”, modelo de toda castidade. Todos os fiéis de Cristo são chamados a levar uma vida casta segundo seu específico estado de vida. No momento do Batismo, o cristão se comprometeu a viver sua afetividade na castidade.

 

“A castidade há de distinguir as pessoas de acordo com seus diferentes estados de vida: umas na virgindade ou no celibato consagrado, maneira eminente de se dedicar mais facilmente a Deus com um coração indiviso; outras, da maneira como a lei moral determina, conforme forem casados ou celibatários.” As pessoas casadas são convidadas a viver a castidade conjugal; os outros praticam a castidade na continência:

 

Existem três formas da virtude na castidade: a primeira, dos esposos; a segunda, da viuvez; a terceira, da virgindade. Nós não louvamos uma delas excluindo as outras. Nisso a disciplina da Igreja é rica.

 

Os noivos são convidados a viver a castidade na continência. Nessa provação eles verão uma descoberta do respeito mútuo, uma aprendizagem da fidelidade e da esperança de se receberem ambos da parte de Deus. Reservarão para o tempo do casamento as manifestações de ternura específicas do amor conjugal. Ajudar-se-ão mutuamente a crescer na castidade.

 

AS OFENSAS À CASTIDADE

 

A luxúria é um desejo desordenado ou um gozo desregrado do prazer venéreo. O prazer sexual é moralmente desordenado quando é buscado por si mesmo, isolado das finalidades de procriação e de união.

 

A masturbação se deve entender a excitação voluntária dos órgãos genitais, a fim de conseguir um prazer venéreo. “Na linha de uma tradição constante, tanto o magistério da Igreja como o senso moral dos fiéis afirmaram sem hesitação que a masturbação é um ato intrínseca e gravemente desordenado.” Qualquer que seja o motivo, o uso deliberado da faculdade sexual fora das relações conjugais normais contradiz sua finalidade. Aí o prazer sexual é buscado fora da “relação sexual exigida pela ordem moral, que realiza, no contexto de um amor verdadeiro, o sentido integral da doação mútua e da procriação humana”.

 

A fornicação é uma união carnal fora do casamento entre um homem e uma mulher livres. É gravemente contrária à dignidade das pessoas e da sexualidade humana, naturalmente ordenada para o bem dos esposos, bem como para a geração e a educação dos filhos. Além disso, é um escândalo grave quando há corrupção de jovens.

 

A pornografia consiste em retirar os atos sexuais, reais ou simulados, da intimidade dos parceiros para exibi-los a terceiros de maneira deliberada. Ela ofende a castidade porque desnatura o ato conjugal, doação íntima dos parceiros entre si.

 

A prostituição vai contra a dignidade da pessoa que se prostitui, reduzida, assim, ao prazer venéreo que dela se obtém. Aquele que paga peca gravemente contra si mesmo; viola a castidade à qual se comprometeu em seu Batismo e mancha seu corpo, templo do Espírito Santo.

 

O estupro designa a penetração à força, com violência, na intimidade sexual de uma pessoa. Fere a justiça e a caridade. O estupro lesa profundamente o direito de cada um ao respeito, à liberdade, à integridade física e moral. Provoca um dano grave que pode marcar a vítima por toda a vida.. É sempre um ato intrinsecamente mau. Mais grave ainda é o estupro cometido pelos pais (cf.incesto) ou educadores contra as crianças que lhe são confiadas.

 

Bibliografia: Catecismo da Igreja Católica , 2337-2345, 2348-2356. (Artigo 6 – O SEXTO MANDAMENTO)

terça-feira, 2 de junho de 2009

As bem-aventuranças

solidariedade

 

Felizes são os pobres com espírito
E aqueles que compartem com os pobres
Os riscos e a esperança,
Porque eles têm o reino em suas vidas! Contrariamente a toda propaganda
De produtos que dão felicidade,


Felizes os aflitos,
Porque eles sentirão em suas cruzes
A ternura de Deus que é pai e mãe!

Felizes os que sabem vencer-se,
Na conquista da mansidão diária:
A terra será deles!


Felizes são aqueles que são justos
E buscam a justiça
E a defendem e a forjam
E sentem fome e sede
Da justiça do reino:
O reino saciará sua utopia!


Felizes os que têm misericórdia
E não deixam passar um sofrimento
Sem achegar-se dele
E nele derramar-se, no óleo e no vinho: Eles encontrarão misericórdia!


Felizes os que trazem
Um coração sincero
E limpo seu olhar:
Mesmo na noite escura
Eles verão a Deus!
Filhos do Deus da paz,
Irmãos daquele que é a nossa paz,


Felizes os que lutam em paz e pela paz,
Os construtores
Da estranha paz do reino:
Deles é o shalom, o axé, a paz!


Felizes sois todos os perseguidos
Por causa da justiça,
Nas lutas pela terra do campo e da cidade, Nas lutas do trabalho,
Nas lutas pela vida.


Felizes vós, profetas,
Malditos do sistema,
Pichados pela ordem,
Jogados no escanteio do templo e do pretório


Felizes, alegrai-vos, o reino já é vosso! Felizes são os pobres,
Os meus pobres,
Os herdeiros do reino!

(GRIFAMOS)


Por: Pedro Casaldáliga (Ref. Agora vale a vida – Cid Moreira)

Fonte: Paulinas On Line

 

Meditemos sempre que possível as Bem-aventuranças, com texto presente nas Sagradas Escrituras (Mt 5, 3-12). Caminho, Verdade e Vida. Os textos grifados, foram feitos propositalmente, como reflexão, solidariedade e misericórdia com os familiares, amigos e conhecidos das vítimas do desaparecimento do avião da Air France, voo AF 447, que fazia o trajeto Rio de Janeiro – Paris.

Jesus disse: “Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, eu estarei entre eles.”

Ainda: “Tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome, vos será concedido”.

Nosso irmãos sofrem e precisam de nós, de nossas orações e súplicas, pela paz e conforto espiriual aos seus corações.

Orem conosco, a Trindade Santa, a Mãe amorosa, a seus anjos e santos, todos intercessores nossos.

Toda oração, a mais simples que seja, feita de coração, chega como suave e doce perfume aos céus e toda côrte celeste não hesitará em nos atender.

Deixo aqui a oração que o Senhor nos ensinou:

Pai nosso que estais nos ceús

Santificado seja o Vosso nome

Venha a nós o Teu reino

Seja feita a sua vontade, assim na terra como no céu

O pão nosso de cada dia nos dai hoje

Perdoai as nossas ofensas

Assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido

E não nos deixei cair em tentação

Mas livrai-nos de todo mal

Amem!

A Oração do Arcanjo Gabriel a Maria:

Ave Maria, cheia de graça

O Senhor é convosco

Bendita sois vós entre as mulheres

E bendito é o fruto do Vosso ventre, Jesus.

Santa Maria, Mãe de Deus.

Rogai por nós, pecadores.

Agora e na hora de nossa morte, Amém!

Rogai por nós, Santa Mãe de Deus, para que sejamos dignos

das promessas de Cristo.

QUE O DIVINO ESPÍRITO SANTO, O CONSOLADOR, CONCEDA PAZ, CONFORTO E ESPERANÇA A TODOS OS CORAÇÕES QUE PADECEM NESTE MOMENTO.